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Projeto Guri se apresenta nesta segunda na EMAIC da Zona Norte

 3/10/2011

Uma apresentação especial acontece na noite desta segunda-feira (3) na EMAIC Professor Daniel Caetano do Carmo, localizada na Zona Norte de Pirassununga. Os alunos do pólo local do Projeto Guri estarão ao lado de alunos do projeto da cidade de Porto Ferreira juntos se apresentando para a população.

O espetáculo tem início às 19h30 no anfiteatro da EMAIC com entrada franca. O número de lugares é limitado. A EMAIC fica na avenida Brasil, 1053, Vila Esperança. O Guri de Pirassununga é destaque da Região de São Carlos na área de sopro.

Neste sábado tem Sacode a Terceira Idade na FEPASA

 1/10/2011

Na manhã deste sábado (1) até o período da tarde, a Secretaria Municipal dos Direitos da Criança, Adolescente e Terceira Idade realizam o “Sacode a Terceira Idade”. O evento será realizado no Centro Cultural de Eventos Dona Belila (antiga Fepasa).

Neste dia serão proporcionadas muitas atividades físicas, recreativas, culturais e muita prestação de serviços para a terceira idade como saúde, educação, trabalho, direitos, estética e muito mais. O “Sacode a Terceira Idade” terá início às 8h e termina por volta das 17h.

Ainda na programação da Semana da Melhor Idade, acontece na noite do sábado (1) o Baile dos Anos Dourados, com Amauri e Banda, na sede social do Grupo Anos Dourados. O ingresso é 1 litro de leite longa vida e poderá ser trocado no local do evento.

A terceira edição da Semana da Melhor Idade promoveu diversas atividades como cursos para cuidadores de idosos e pessoas com mal de Alzheimer, eleição da Miss 3ª Idade e bailes comemorativos. Durante a última semana a programação aconteceu nas Unidades de Saúde da Família nos bairros de Pirassununga.

01/10/2011 - 01/10/2011 - A coleta de lixo e a torneira

Da Redação

Não há como abordar o assunto meio ambiente sem levar em consideração temas pertinentes como captação e tratamento de esgoto, coleta de lixo, aterro sanitário, etc. 
Em Pirassununga, aguarda-se para os próximos meses a inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto, sem dúvida um grande avanço na preservação do meio ambiente do município e região.
Quanto ao aterro sanitário, há informações de que nele a Prefeitura está promovendo melhorias, segundo exigências da Cetesb.
No entanto, no que se refere a limpeza pública e coleta de lixo, muitas reclamações têm sido feitas pela população, inclusive em cartas endereçadas a este jornal. Um dos maiores reclamos refere-se a inexistência no município da coleta seletiva de lixo, sistema em que os materiais recicláveis são separados em: papeis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.
Nesta edição noticiamos que a Prefeitura já adquiriu 180 lixeiras para a coleta seletiva, e encontra-se em licitação a compra de um caminhão a ser empregado exclusivamente neste tipo de coleta de lixo.
Salvo melhor juízo, o lixo reciclável será encaminhado à Cooperativa de Reciclagem (Cooperep) existente no município e criada para essa finalidade há 12 anos. 
Em complemento à matéria, nossa reportagem visitou a sede da Cooperep. Infelizmente o que se constatou, e relatado por nosso repórter, é que a Cooperativa está funcionando em situação mais que precária. Isso hoje, sem a implantação da coleta seletiva. Não há local adequado para a separação do lixo, faltam banheiro e paredes, equipamentos mínimos de segurança para os cooperados manusearem o lixo. Trocando em miúdos, em breve teremos coleta seletiva de lixo e não teremos na outra ponta, a infraestrutura necessária para manusear esse lixo. Isso nos lembra aquela história do matuto que saiu do interior e foi visitar a capital. Encantou-se com as torneiras, de onde jorrava água abundante. No sítio ele era obrigado fazer muito esforço para tirar a água do poço. Feliz com a descoberta, o caipira comprou meia dúzia de torneiras, levou-as para o seu sítio. Enterrou todas elas na parede e chamou a família para ver o espetáculo. Resultado: nada de água. É piada, claro, mas retrata uma situação interessante: de que adianta adquirir lixeiras e caminhão, se não há, ainda, a necessária infraestrutura para se trabalhar com esse lixo? Até agora ninguém mencionou a necessidade urgente de se reaparelhar a Cooperep e dar condições técnicas e mais humanas de trabalho para os cooperados. 
Certamente a coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade, mas coletar sem ter condições de tratá-lo, é como enfiar torneira na parede esperando que dela saia o precioso líquido, sem que o local tenha rede de água.
Quem sabe, em breve, os cooperados tenham boas notícias. Estamos torcendo para que isso ocorra.
 

 

Culinária : 01/10/2011 - 01/10/2011 - Aventure-se na (maravilhosa) culinária judaica!

Priscila Magnusson

priscila@omovimento.com.br

Aproveitando que nesta semana os judeus em todo o mundo comemoraram o Rosh Hashaná (em hebraico, Cabeça do Ano), feriado de Ano Novo no calendário judaico rabínico, a culinária respeitosamente homenageia essa gastronomia cheia de belos rituais. Independentemente da sua religião, aventure-se nas irresistíveis receitas que listamos nesta edição. 
Uma parte essencial de Rosh Hashaná é a refeição festiva. Separamos algumas opções salgadas deliciosas, mas principalmente muitos doces, já que segundo a tradição judaica, é esperançosa a distribuição de doces feitos de maçã, mel e muito açúcar entre pessoas queridas nestas datas para se desejar que o novo ano seja doce.


 

Cidade : 01/10/2011 - 01/10/2011 - ‘Quero morrer no palco, cantando’

Nicolau Radamés Creti

radames@omovimento.com.br

Ângela Maria fala a O Movimento após brilhar em show no Cefe Médici


Não faltou nada. Estava tudo lá. “Olhos Verdes”, “Brigas”, “Cinderela”, “As Rosas não Falam”, “Lábios de Mel”, “Balada Triste”, “Barracão”, “Vida de Bailarina”... e, claro, a indefectível “Babalu”. O melhor da carreira de uma das melhores e mais marcantes cantoras da história do Brasil. 60 anos resumidos em apenas uma hora de show. Mas inesquecíveis para as mais de trezentas pessoas que foram ao Salão Nobre do Cefe Médici na noite de quarta-feira, como parte das comemorações da 3ª Semana da Melhor Idade. Aos 83 anos, mesmo debilitada fisicamente, Ângela Maria ainda emociona com sua voz poderosa, como raras cantoras no Brasil.
“Eu quero morrer no palco, cantando os últimos acordes de ‘Babalu’”, disse a cantora, em entrevista exclusiva a O Movimento, ainda emocionada com o carinho do público pirassununguense. “Maravilhoso. É um público que canta tudo, sabe todas as músicas e é muito carinhoso”.
Espirituosa, Ângela Maria brincou muito com a plateia durante o show, especialmente com o “coral” que acompanhou em uníssimo todas as suas músicas. “Vou usar numa gravação”, brincou. E levou todos ao delírio com suas músicas mais conhecidas. “Os shows dela são sempre assim. Ela é muito carismática. É a última dos mocainos das grandes cantoras ainda na ativa”, derreteu-se o guitarrista Renato Baraldo, há 25 anos na banda de cinco músicos da cantora. “Meu pai, Nilton Baraldo, era guitarrista dela até morrer, em 1980”.
Prestes a terminar seu 115º disco, com lançamento previsto para novembro, Ângela só tem uma explicação para seguir cantando, mesmo após tanto tempo: “dádiva de Deus”. “Eu conservo com muita paixão esse presente que Deus me deu, que é a minha voz. E vai ser assim até o último suspiro. Cantar é a minha vida. O dia em que eu parar de cantar, eu morro”.
Antes disso, porém, ela ainda faz muitos planos, como fazer um DVD contando seus 60 anos de carreira e terminar a gravação de “Eu voltei”, título de seu mais novo trabalho. Na quinta-feira, por exemplo, um dia após o show em Pirassununga, ela planejava entrar em estúdio para gravar a 11º música de seu CD, “Esse cara”, de Caetano Veloso. No disco, ela regravará músicas de Maria Bethânia, Dorival Caymi, Nora Ney e Luiz Ayrão, entre outros. Cantará também “O Portão”, de Roberto Carlos. “Sou a primeira mulher que ele autorizou a gravar essa música”, contou orgulhosa.
Mas quem tem de estar orgulhoso mesmo é o público pirassununguense, que viu pela primeira vez ao vivo uma das lendas vivas da música brasileira.

 

Cidade : 01/10/2011 - 01/10/2011 - As faces da sustentabilidade em Pirassununga

Juliano Lázaro

Especial para O Movimento

Realidade da Cooperep contrasta com o colorido das novas lixeiras de coleta seletiva



“Promovendo uma cidade sustentável”. Essa frase está estampada em uma parede da Cooperep (Cooperativa de Reciclagem de Pirassununga). “Parede” é o modo de falar, como o leitor verá a seguir.
E foi com essa intenção de sustentabilidade, que Pirassununga ganhou esta semana lixeiras para coleta seletiva. De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Edy de Oliveira, serão 180 lixeiras espalhadas pela cidade, em pontos como prédios públicos, praças, creches, escolas e postos de saúde.
O problema é que só as lixeiras não bastam. Para onde vai e quem vai recolher esse lixo reciclável? “Precisamos de um caminhão para a coleta”, afirma Marilsa Mantoan, presidente da Cooperep. “Hoje só temos uma kombi para recolher os recicláveis na cidade. Não vamos dar conta também dessas lixeiras”, completa Marilsa.
Segundo o secretário Edy, está na mesa do Executivo o pedido de liberação de verbas para a compra de um caminhão específico para a coleta seletiva.
Para recolher o lixo reciclável, a Cooperep conta apenas com uma kombi, que está lá desde a fundação da cooperativa, há 12 anos. Além do mais, essa kombi não consegue suprir a coleta dos materiais. “Nós pagamos frete de caminhão duas vezes por semana para conseguir recolher todo o material”, conta Marilsa.
Além de problemas no recolhimento, falta infraestrutura na sede da Cooperep. Marilsa conta que trabalham 15 pessoas no local, mas “só tem um banheiro aqui, precisamos de mais um. Aqui trabalham homens e mulheres”, ressalta a presidente.
Botas e máscaras não há. Muitas das luvas usadas pelos trabalhadores da cooperativa foram encontradas no próprio material de reciclagem, conta Valentim Garcia, o encarregado da Cooperep. Também não existe esteira na coleta. Os materiais são colocados em uma mesa para a seleção, dimi-nuindo a produção.
No local, há uma espécie de barracão onde é realizada a separação e armazenamento dos materiais. Ao lado tem uma estrutura com um banheiro e outro cômodo, que é usado como escritório. Os trabalhadores almoçam ao lado de todo esse lixo, mas não há paredes ao redor protegendo, por exemplo, contra a chuva.

Responsabilidade
De acordo com Marilsa, “ainda vem muito lixo misturado ao material recolhido para reciclagem, as pessoas não aprenderam a separar os materiais”. Em termos gerais, o lixo é composto por materiais que perdem sua utilidade após o uso. Já os recicláveis são passíveis de se transformar em matérias-primas novamente, por meio de processos físicos ou químicos. É o caso do plástico, do vidro, do metal e do papel.
A Cooperep produz em média cerca de 20 toneladas de reciclados por mês, ou seja, são mais de 20.000 kg de recicláveis tirados das ruas de Pirassununga. “Todos dependemos daqui e não podemos abandonar a reciclagem”, conta Marilsa.
Porém, outros materiais como resíduos de construção e galhos, ainda são jogados no aterro, diz o secretário Edy de Oliveira. “A Prefeitura deve lançar um edital público para realizar uma parceria para a reciclagem do lixo de materiais de construção”. Já quanto aos galhos “está em licitação a contratação de uma empresa para dar uma destinação correta”, completa o secretário. Mas, para ambos, o prazo é indeterminado.
Quem quiser levar reciclados, ou mesmo ajudar a Cooperep, pode entrar em contato com a Marilsa Mantoan pelo telefone (19) 9824-0604


25,7 toneladas de lixo
De acordo com dados da CETESB (2010), cada pirassununguense produz em média 360 gramas de lixo domésticos sólido por dia. Somando toda a população, a cidade gera 25,7 toneladas de resíduos sólidos domiciliares por dia. (Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares 2010 Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB).
Atirar lixo para fora do carro configura infração de trânsito, além de desrespeito ao meio ambiente (atirar ou abandonar objetos ou substâncias na via, infração média, multa de R$ 85,13 e 4 pontos na carteira/Fonte: DETRAN).